sexta-feira, 18 de março de 2011

"Golfistas à rasca"

O governo considerou o golfe uma das prioridades da recuperação da economia nacional, baixando o IVA de 23% para 6%.


Parece que uma das prioridades da estratégia de recuperação da economia nacional eleitas pelo Governo é o Golfe. Como tal, ao contrário da taxa de 23% aplicada desde o início do ano, os campos de golfe serão taxados a 6%. Esta medida não foi bem vista perante a população. Artur Lopes, presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) afirmou ter ficado “siderado” com a redução da descida do IVA no golfe, de 23 para 6%.

A medida é criticada pela população e pelas entidades responsáveis por outros desportos. A população considera a medida incoerente, salientando que existem bens mais essenciais, dando como exemplo os ginásios, essenciais para o combate para a obesidade. As federações responsáveis por outros desportos consideram injusta uma redução no golfe, um desporto tendencialmente praticado por pessoas com mais capacidades financeiras.

Esta é a questão. Em altura de crise, será uma política de bom senso baixar a taxa de IVA do golfe para 6%? Será coerente que uma medida como esta esteja inscrita lado a lado com cortes de salários, pensões e outros apoios sociais?

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